terça-feira, 20 de maio de 2008

A Cidade de Deus

“Assim como na Cítara, nas flautas, no canto e nas próprias vozes se deve  guardar certa consonância de sons diferentes, sob pena de a mudança ou a discordância ferirem ouvidos educados, e tal consonância graças a combinação dos mais dessemelhantes sons, se torna concorde e congruente, assim também igual tonalidade na ordem política admitida entre as Classes alta, média e baixa suscitava o congraçamento dos cidadãos. E aquilo que no canto os músicos chamam harmonia era na cidade a concórdia, o mais suave e estreito vínculo de coexistência em toda a república, que sem justiça, não pode em absoluto subsistir.”


Santo Agostinho, A cidade de Deus

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