Em muitas opções “estar com” exige uma progressiva identificação com a comunidade. A língua, a cultura, a maneira de viver, a pobreza. Não questionamos essas opções. Mas gostariamos de valorizar a via da diversidade. A das relações constitutivas entre pessoas diferentes. Perde-se, talvez, em eficácia , ganha-se em fertilidade. As pessoas do projecto introduzem diversidade no eco-sistema económico e sócio-cultural do bairro. A diversidade assente em relações não-instrumentais e constitutivas gera fertilidade e capacitação. A mudança de estado dá-se quando os meninos e meninas do bairro deixam de ver as “brancas” para ver a Catarrina ou a Anja e a seguir lhes escrevem cartas de amor e lhes trazem flores.
Queremos estar conscientes que vamos ter muitos mais momentos de desolação na nossa acção. Se soubermos descer juntos, reforçando relações, sem medo de bater no fundo vai ser fácil subir para a luz.
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